quinta-feira, 28 de junho de 2007

Deus conhece a sua alma solitária.

Tão quieta e solidária. Tão esquecida e enganada.
Pelo que fez ontem e amanhã. E na madrugada.
Não se esqueça nem a ignore.

Você empalidece ao ver uma borboleta verde morta,
E eu me espanto ao ver alguém que se importa
Com um pequeno cadáver no asfalto na hora do almoço.

E o cansaço bate a tarde e o desânimo pela manhã.
Onde anda aquele sorriso bom no seu rosto?
Você o perdeu, trocou ou simplesmente não usa mais?

Pequenos desejos que sobrevivem de detalhes em sonhos.
Garrafas de vinho quente podem ser boas
Lembranças de grades saltadas bem como bancos.

E acordar traz dor...
Não pelo sol ou pela cabeça pesada ou sono.
E, sim porque você esqueceu, mas...

Deus conhece a sua alma solitária.

4 comentários:

  1. Na verdade o texto era bem melhor do que esse que eu postei, fui escrevendo automaticamente, mas na hora do "copiar" e "colar" pra postar, esta merda de micro do trampo sumiu com tudo o que eu tinha escrito.

    o que está postando é apenas uma lembrança de um texto que eu poderia classificar como um dos meus melhores.

    merda merda merda.

    NOta mental: "poetar" em casa e não no trampo.

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  2. Ah, o titulo veio de uma musica que tocava quando vi o trailer de um jogo chamado "Assassin´s Creed"

    Pra quem pergunta de onde seurgem as idéias.
    A música era boa e a voz do carinha era melancólica.

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  3. poetagens à parte, eu recomendo o conto mais recente desse blog:

    http://sonhosecliches.blogspot.com

    Coisa fina!

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  4. No words for this, my dearest friend!!!

    Fiquei estupefata!
    Acho que o termo emptness, que eu defini certa vez se encaixa com seu poema!

    Um grande abraço (não vazio como minha não presença!)

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