... e então a lâmina sai da bainha
Bem devagar. calmamente.
Os olhos se atêm a cada detalhe da lâmina que ele já vislumbrara inúmeras vezes.
O espadachim conhece cada parte da lâmina e da empunhadura.
Ele sabe que não deve apertar demais as mãos ao segurar a espada.
Os movimentos sairiam duros por estar a espada estrangulada.
Mas também nao pode afrouxar demais a pega. A movimentação soaria desinteressante e a espada poderia escapar de suas mãos.
E juntos eles saem.
Para treinar ou lutar. Juntos eles sobrevivem.
Afinal, uma espada encostada no canto não preenche seu destino.
E como ser espadachim sem uma espada?
Quando dançam, ambos vivem.
O espadachim sente paz.
A espada é preenchida com a vida do espadachim.
Você pode se perguntar por que não uso a palavra "dono" para denotar a relação dos dois.
Simples.
Um espadachim não se torna "dono" de uma espada.
Ele é aceito por ela.
A espada não deve dominar o espadachim.
Ela deixa-se conduzir por ele com confiança.
E é aí que eles se tornam um.
Por isso é tão raro ver uma técnica que nos arrebate, fazendo-nos pensar que o mundo parou.
Aquela sensação da infância.
É raro uma sintonia fina entre espada e espadachim. Isso é beleza.
E para a bainha que a lâmina retorna. Onde estará protegida.
Enquanto houver vida no espadachim.
Belo texto.
ResponderExcluirA relação entre um espadachim e sua espada é linda.
nhai que kindo eu sou espada hehe
ResponderExcluirbjokas
amu vc
gostei gostei gostei
ResponderExcluireh bom ve-lo na ativa novamente
saudade dos textos sobre plataformas de petroleo
qr dizer
nem tanta assim
pq..
ah c entendeu
ashauhsuashuahsuahsua
bejo!