segunda-feira, 18 de junho de 2007

Invasões e Caras pintadas.

Hoje estava lendo mais uma entre tantas matérias da invasão da reitoria da USP.
Meu, como eu acho palhaçada a invasão de prédios públicos.
Porra, aprenda a conversar.
Acho muita sacanagem com o POVO, afinal, aquilo é uma universidade pública.
Fico com dó e revolta pelos funcionários. Eu sou dos que trazem coisinhas de casa pro escritorio.
Com gavetas recheadas de tranqueiras, revistas, coisas pessoais e recadinhos de amor.
Me sentiria estuprado se meu local de trabalho fosse invadido e minhas coisas remexidas ou roubadas ou quebradas.
Não gosto desse tipo de atitude.
Ainda não vi com profundidade as tais 5 mudanças que geraram a invasão.
Mas eu adorei o negócio das contas publicas da universidade serem mostradas on-line.
Gastou com carteiras? tá lá?
Comprou uma máquina de "cherócs"? tá lá.
E um viva pra transparência!!!

VIVA!

Pensava em caras-pintadas. Aquilo aconteceu na minha época de adolescente.
Eu não participei, sabiamente, eu, Edgard e Érico aproveitavamos pra jogar video-game, comer pizzas e esfihas do Habbib´s.
POde chamar de babaca, mas nós 3 tínhamos consciência que de aquelas manifestações não tirariam Collor do emprego, como não tiraram.

Ele apenas não tinha posto o resto do COngresso no esquema. E esse pessoal pode ser vingativo.
Literalmente no caso do "Personal Computer" Farias.

Por que lembrei de Caras-Pintadas?
Por causa de uma linha de um texto do Diniz sobre um show.
ONde ele dizia de um dos caras de rosto pintado. Aí lembrei e comecei a vomitar aqui.
Comente e diga que concorda ou discorda.
Vontade de papear sobe assuntos estranhos, heheheheheh.

2 comentários:

  1. Well...

    Do ponto de vista pessoal, eu sou contra a greve nas Universidades Públicas em SP. Primeiro que já ficou bem explicado os desígnios do Decreto de Gollum II. Segundo que cada dia parado, é um dia que eu fico sem levantar os papéis para ganhar as minhas "asas" dentro da profissão de periodista.

    Mas vendo apenas a árvore, não se enxerga o todo. Com a expansão desenfreada da "franquia" Unesp as bolsas-auxílio destinadas aos estudantes que não tem dinheiro pra cagar na Rodoviária minguaram ainda mais. Bauru - que é o maior campus da rede - não tem alojamentos, deixando a população universitária à mercê do mercado imobiliário predatório. Sem Restaurante Universitário (Bandejão), cobra-se R$5,50 por comida com salitre e todos os outros artifícios que usam para enganar o estômago. O ônibus - o único destinado para excursões - mais parece um pau-de-arara de 1970, novamente abrindo espaço pra rapinagem das empresas de fretamento. 20 (Vinte) salas de aula foram construídas na década de 1990 com pré-moldado e cuspe como acomodação temporária para as "novas salas de aula" e estão na ativa até hoje, mais ou menos como funcionou a MIR. E, idealísticamente falando, é o que todos pelas bandas de Baú-huru sonham toda noite - novas salas, RU, Alojamentos e mais grana para as bolsas-aluguel e Iniciação Científica.Mas como tudo na vida é uma questão de política...

    Sobre Fora Collor!, foi o mais perto que nossa juventude pós-desbunde conseguiu se congregar, mesmo não tendo muita coisa com nexo para protestar. Collor não foi o primeiro presidente democrático a mentir. E não será o último.

    Sobre O Teatro Mágico, posso afirmar com 110% de certeza que não é o tipo de som que iria agradar aos DPN's e afiliados. Posso até ouvir o Troll dizendo que é "Bicho-Grilismo".

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  2. Nhaii caramba, eu fiquei impressionada com sua escrita, com sua opinião um pouco! gostei! vou entrar mais vezes aqui! qqr hora eu comento algo útil!

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